sábado, 26 de abril de 2008


A ansiedade de chegarem as 18h para correr à secretaria e consultar as notas, é agora contrabalançada pelo desejo de não saber, apenas deixar correr.

Aprendi que não tenho pressa de conhecer uma fraca avaliação que não estava à espera. A boa? Essa pode esperar para ser bem festejada.


Vivo a "crónica de uma morte anunciada" uma nota que terei mesmo de melhorar sem saber qual é. Vem-me à memória uma imagem que acreditava já esquecida:

A chamada uma a um, o silêncio e os olhares curiosos. Era muitas vezes a primeira, caminhava pedindo baixinho para que não houvesse um comentário que me denunciasse. Quantas vezes dobrei a folha do teste sem ver a nota, quantas vezes espreitei apenas pelo canto... Cheguei a bater records de contenção da curiosidade.

Os resultados variavam mas o balanço sempre foi positivo.

Deixo as horas passarem, aguardo ordeiramente que os minutos se sucedam....
MEMÓRIA DA FUGA
Please don't stop the music!

terça-feira, 22 de abril de 2008

A complexidade do vazio.




Desespero.
Por que é que o complexo me atrai particularmente?
A oriental mistura explosiva de temas ocidentalmente distintos.
Os dados que escasseiam.
As fontes que escorregam como manteiga em focinho de cão.
O prazo que chega ao fim.
E a pressão.
Sempre aquela pressão e aquele doido desejo e o infinito objectivo de alcançar a Perfeição - inexistente -.
Frustração.
Desespero.

[Onde andam as Tágides? As divindades do Olimpo luminoso?]

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Quando a imaginação não chega e o conhecimento nos escapa.



Um dia cravarei com letras de fogo,
na alma de quem me achar indigna de saber,
e disserem que o que lemos, escrevemos e estudamos é NADA...
O quanto esperneei à procura da Luz do verdadeiro
e inesperado conhecimento...

Com vontade de desistir, mas sem o fazer.

Dizia PICASSO que a imaginação só nos visita quando estamos a trabalhar...

- Anseio. -

quarta-feira, 2 de abril de 2008


Busca continua pelo conhecimento,
Conhecimento nos mais variados campos, nas mais diversas actividades.
Até aqui a Universidade ensinou-nos tudo o que podia.
Chegou a altura de pensar por nós, de abrir as asas e voar com confiança!


Os professores já não ensinam, em vez disso trocam opiniões ou explicam a sua opinião pedindo para que exprima a minha opinião em dez páginas.


A cada hora surge-me uma nova tarefa, um novo desafio
O qual não serei capaz de cumprir antes de ler um extenso “livro de instruções”
Consultar exemplos e recorrer ao Google.
Não fui ensinada a fazer isto, contudo forma-me dadas as ferramentas
Agora compete-me a mim utilizar essas ferramentas no dia-a-dia e desempenhar o que esperam de mim.

Afinal, todas o fazem.


Ninguém nasce ensinado e no dia em que souber tudo nesta função está no dia de partir!