sexta-feira, 20 de julho de 2007

8 Junho 2007 [Continuação]


(M)- Justo: e (S)- Equidade: dois princípios são do Direito. Seja ele Internacional Público ou até Comunitário;
(M)- Porta: torno a desviar para ela o olhar. Quero sair. Nem tudo se aprende em cega e surda clausura...;
(S) - Inquietação: "É para hoje ou para amanhã?" - A vontade de ser afoita e despreocupada, inconsequente quiçá, parece querer manifestar-se. Uma vez na vida...

E muda a direcção...


Tudo tem uma saída... - Pensei.
Esse será irremediavelmente o triunfo dos que têm a coragem de ousar ser pacientes.
E também a solução dos nossos problemas... Que te parece?
Parece-me a mim que este é um importante desafio.
Desafio? Ou será antes... Meio passo para a Conquista? - Pergunto-lhe.
M, M... Sabes o que nos espera daqui a uns meses? É disso que precisamos realmente.
O quê? O fim? - É notória a decepção inerente àquela interrogação.
Não... O descanso merecido. E o início... O início!
Isso quer dizer... Transformação. - Julgo estar na posse da verdade.
Tudo isto é ilusão. As ideias, os sonhos, o que acreditamos ser futuro. Por isso, não podemos... Isso sim! Perder a esperança!
E a coragem. - Digo eu.
Olha... 17h29. - Aponta-me para o relógio. Sinto um aperto no peito. Ele disse que se ia embora, logo que a aula terminasse.
Saída de emergência? - Tento.
A alcançar...
Agora! - Sinto a pressão sanguínea acelerar...
De imediato!
Já!!! - Em tom de súplica.
É sufocante querer sair e não poder. Olhar para o relógio e ver que o tempo se passa inutilmente. O clima não ajuda. Será do cansaço?
Conspiração?
Não. Acima de tudo Fidelidade. - Respondo indubitavelmente.
Numa relação...
E Dedicação... Total Dedicação. - Remato.

Outra reviravolta nesta troca de palavras.
Pede-nos só mais uns minutos da nossa atenção, dizendo-nos que está mesmo, mesmo a terminar. Poucos... Mas por muito poucos que sejam, serão sempre muitos!


Finalmente! - Esboça um sorriso meio dolorido.
Deus existe!! - Regressa o ânimo.
Só mais um pouco... Será que já não basta?
Inacreditável. - Pareço censurar o gesto.
Está quase, M.
Parece muito ainda. Bastante, diria.
Aparência! - Remata, por fim.

Um a um, pede que entreguemos o nosso esforço de ontem e de hoje em meia dúzia de folhas. Não sabe o nosso nome. Só conhece algumas particularidades do nosso comportamento.
Encaminhamo-nos para a saída...
Estico a mão direita e aí vão elas. Não sei se cá tornarei mais... - Murmuro para com os meus botões...
Agradeço. Sorrio e dou meia volta.
Porque outro valor mais forte se alevanta...
E talvez ele não espere por mim...

terça-feira, 17 de julho de 2007

Sobrevivi!





















Trabalhar sob contra-relógio é...
...
... SOBREVIVER...


(16 de Julho de 2007)

sábado, 7 de julho de 2007








Estou cansada...
De mim já não sei!
Será que vale a pena tanto esforço?