13 de Junho:
em 1231 faleceu Santo António de Lisboa
em 1888 nasceu Fernando Pessoa
Podemos dançar naquele cantinho de Alfama, até as pernas fraquejarem sobre o nosso peso.
Podemos fazer comboio ao som do Quim Barreiros e apalpar, sem querer, aquela septuagenária que nos olha com o ar mais guloso do Mundo, a pensar sabe Deus o quê.
Podemos beber ginjinha até confundir Robert Michels e o Manuel Luís Goucha.
Podemos ser e sentir tudo de todas as maneiras.
Podemos estagiar
Podemos trabalhar
Podemos viajar
Mas o facto é que, a linha que separa uma vida apaziguada e feliz de uma vida medíocre é muito ténue. Ou pior, não existe.
Por isso, na diferença entre a paixão pela luta e o morno desinteresse, reside a definição do Homem e o torna, concomitantemente, desigual. Todos. Entre si.
"Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia
Não há nada mais simples
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte
Entre uma e outra todos os dias são meus."
A.C.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Veneno mental.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
A ansiedade de chegarem as 18h para correr à secretaria e consultar as notas, é agora contrabalançada pelo desejo de não saber, apenas deixar correr.
Aprendi que não tenho pressa de conhecer uma fraca avaliação que não estava à espera. A boa? Essa pode esperar para ser bem festejada.
Vivo a "crónica de uma morte anunciada" uma nota que terei mesmo de melhorar sem saber qual é. Vem-me à memória uma imagem que acreditava já esquecida:
A chamada uma a um, o silêncio e os olhares curiosos. Era muitas vezes a primeira, caminhava pedindo baixinho para que não houvesse um comentário que me denunciasse. Quantas vezes dobrei a folha do teste sem ver a nota, quantas vezes espreitei apenas pelo canto... Cheguei a bater records de contenção da curiosidade.
Os resultados variavam mas o balanço sempre foi positivo.
Deixo as horas passarem, aguardo ordeiramente que os minutos se sucedam....
MEMÓRIA DA FUGA
Please don't stop the music!
terça-feira, 22 de abril de 2008
A complexidade do vazio.
Desespero.
Por que é que o complexo me atrai particularmente?
A oriental mistura explosiva de temas ocidentalmente distintos.
Os dados que escasseiam.
As fontes que escorregam como manteiga em focinho de cão.
O prazo que chega ao fim.
E a pressão.
Sempre aquela pressão e aquele doido desejo e o infinito objectivo de alcançar a Perfeição - inexistente -.
Frustração.
Desespero.
[Onde andam as Tágides? As divindades do Olimpo luminoso?]
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Quando a imaginação não chega e o conhecimento nos escapa.
Um dia cravarei com letras de fogo,
na alma de quem me achar indigna de saber,
e disserem que o que lemos, escrevemos e estudamos é NADA...
O quanto esperneei à procura da Luz do verdadeiro
e inesperado conhecimento...
Com vontade de desistir, mas sem o fazer.
Dizia PICASSO que a imaginação só nos visita quando estamos a trabalhar...
- Anseio. -
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Busca continua pelo conhecimento,
Conhecimento nos mais variados campos, nas mais diversas actividades.
Até aqui a Universidade ensinou-nos tudo o que podia.
Chegou a altura de pensar por nós, de abrir as asas e voar com confiança!
Conhecimento nos mais variados campos, nas mais diversas actividades.
Até aqui a Universidade ensinou-nos tudo o que podia.
Chegou a altura de pensar por nós, de abrir as asas e voar com confiança!
Os professores já não ensinam, em vez disso trocam opiniões ou explicam a sua opinião pedindo para que exprima a minha opinião em dez páginas.
A cada hora surge-me uma nova tarefa, um novo desafio
O qual não serei capaz de cumprir antes de ler um extenso “livro de instruções”
Consultar exemplos e recorrer ao Google.
Não fui ensinada a fazer isto, contudo forma-me dadas as ferramentas
Agora compete-me a mim utilizar essas ferramentas no dia-a-dia e desempenhar o que esperam de mim.
Afinal, todas o fazem.
Ninguém nasce ensinado e no dia em que souber tudo nesta função está no dia de partir!
segunda-feira, 24 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Fuga debaixo debaixo do nariz.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Ambiguidade.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Capacidade. Crença. Garra.
Julgo sempre não ser capaz.
Peço aos deuses e às ninfas inspiração,
e ao farmacêutico vitaminas.
O Doutor diz-me que não posso estudar tanto. Não devo tomar medicamentos para dormir porque me viciam e eu quero lá saber.
É só hoje. É só esta semana e nada mais.
Sofro, enervo-me e estrabucho.
(...)
Certo é que eu consigo.
Esforço, empenho e dedicação.
E é tudo!
domingo, 17 de fevereiro de 2008
CPRI 04/07
de certeza? 2007? Eu estive lá?
Recordações que se dissipam...
Letras que se separam
Sigla que nada significa.
Olho as fotos e recordo os rostos que um dia estiveram tão perto.
Pessoas que muito representavam e agora não passam de nomes vagos.
Existiu? Existiu mesmo?
Não me lembro.
Parece um sonho longínquo com rasgos a pesadelo.
Valeu os amigos que ficaram!
Ou não?!?
Onde estão vocês?
Que é feito de ti amiga?
Estás bem?
Estudamos juntas, certo?
Ainda te lembras de mim? És minha amiga?
a sombra da criança que me persegue não me quer largar...
vamos ao café?
de certeza? 2007? Eu estive lá?
Recordações que se dissipam...
Letras que se separam
Sigla que nada significa.
Olho as fotos e recordo os rostos que um dia estiveram tão perto.
Pessoas que muito representavam e agora não passam de nomes vagos.
Existiu? Existiu mesmo?
Não me lembro.
Parece um sonho longínquo com rasgos a pesadelo.
Valeu os amigos que ficaram!
Ou não?!?
Onde estão vocês?
Que é feito de ti amiga?
Estás bem?
Estudamos juntas, certo?
Ainda te lembras de mim? És minha amiga?
a sombra da criança que me persegue não me quer largar...
vamos ao café?
sábado, 26 de janeiro de 2008
Não há tempo para olhar para trás...
Vejo colegas que se mantêm a estudar naquela que um dia chamei de minha Universidade.
Sei dos companheiros de Erasmus que saudosos como eu voltam atrás, festejam memórias e reencontros com os locais por onde passamos.
Jovens adultos que no fundo só queriam ser ainda crianças.
Trocam-se memórias do tempo passado junto, dos momentos partilhados...
Sei dos companheiros de Erasmus que saudosos como eu voltam atrás, festejam memórias e reencontros com os locais por onde passamos.
Jovens adultos que no fundo só queriam ser ainda crianças.
Trocam-se memórias do tempo passado junto, dos momentos partilhados...
O tempo passa veloz e com ele a juventude, a oportunidade, o momento....
Foi bom, foi óptimo... enquanto durou! Não vos digo adeus, a vocês ou a eles... nós ficamos e teimarei em ficar nas vossas vidas, clube de amigos ou conhecidos, mas...
O tempo não volta atrás, o cenário mudou e só nós ficamos.
Onde quer que os nossos destinos nos levem não vos direi nunca adeus.
Mas recuso-me a voltar atrás, a recuar, a viver de boas memórias...
Olho em frente! Novos desafios.
O Carnaval de Veneza dá lugar a um projecto de Intelligence.
A licenciatura a um mestrado.
A conferência informal a um almoço-palestra com o embaixador.
O tempo livre a um estágio.
A varanda no Adriático a uma janela para o Tejo.
Um projecto europeu a um projecto mundial.
Caminho de olhos postos no futuro.
E no meu coração levo-vos comigo de mãos dadas!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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